Desisto.
Desisto disto. Não me apetece escrever, partilhar, desabafar, falar, contar seja o que for.
Sei que nunca fui de falar muito acerca da minha pessoa, nem de grandes desabafos. O superficial bastava. Sempre bastou. Por isso, neste blog nunca se viram desabafos profundos, mas sim brincadeiras, videos, fotografias que apenas serviam para mascarar o facto de a vida não correr sobre rodas.
Pois acaba de cair a máscara.
Não me apetece manter um blog com novidades sobre o que se passa, quando o que se passa não é nada de novo.
Passa-se o mesmo. O de sempre. A merda do costume.
Passa-se que a vida não passa, que a dor não afrouxa, que o pontapé para a frente não nos faz andar para a frente.
"Pois, mas o tempo cura tudo", dizem. Pois dizem... mas não é assim.
O que cura tudo é a Bacitracina, não o tempo. Mas devo ter desenvolvido anticorpos ao raio da pomada...
E não é uma questão de tempo. Nunca é. É uma questão de ausência.
Assim sendo, escolho a saída fácil. A tal ausência. Já que a difícil, estóica, honrada e crescida opção anterior de nada me serviu.
Curioso chamar a isto de "fácil", quando se sente o coração na boca, o estômago a retorcer-se e as têmporas a latejar. Quando se sente que a solidão e o vazio que nos esperam são duros. São mais duros do que as fotografias impregnadas de memórias dos momentos bons que já não tenho. Do que os posts e comments que me recordam de todas as coisas que perdi. Boas e más. Coisas que me escaparam. Que magoaram. Que não funcionaram. Que pena... Tenho tanta pena.
Não quero esquecer. Não quero esquecer-te. Não seria possível. Quero resolver. Arrumar. Afogar a mágoa e guardar o bom... sim, porque o que foi bom, foi tão bom! Que pena...
Quero recuperar a sanidade, se é que a sanidade e eu alguma vez tivemos intimidade.
Mas seja... a dor é já insuportável, por isso, que venha a saída mais "fácil" então.
Desligar. Desaparecer.
A partir de hoje não vou estar mais por aqui.
Dou por encerrada a minha sorridente e cínica vida virtual.
E por arrasto, dou por encerrado este blog. Pelo menos para mim.
Foi um prazer enquanto durou, de resto, como tudo.
(Como qualquer carta de despedida, este post só faz sentido se não tiver comentários. Agradeço por isso que não comentem. Se é que alguém ainda lê isto. Obrigado)
Se está tudo bem? Não, não está. Talvez um dia.
Até lá.
quarta-feira, 24 de março de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Playing 24/7
Não há outra cidade assim. Não há.
Tenho a sorte de já lá ter estado por duas vezes, em dois contextos diferentes, e em ambas as vezes fiquei boquiaberto.
Há cidades maiores, com praia, com pessoas mais simpáticas, com melhor comida, mas não há nenhuma cidade no mundo tão rica, tão vibrante, tão multicultural, que te faça sentir vivo(a) como esta.
É por isso que o slogan I LOVE NY é tão verdadeiro e não faz sentido em mais lado nenhum!
"Let's hear it for NY"!!!
Saudades?! Sim!!!
Patife
Tenho a sorte de já lá ter estado por duas vezes, em dois contextos diferentes, e em ambas as vezes fiquei boquiaberto.
Há cidades maiores, com praia, com pessoas mais simpáticas, com melhor comida, mas não há nenhuma cidade no mundo tão rica, tão vibrante, tão multicultural, que te faça sentir vivo(a) como esta.
É por isso que o slogan I LOVE NY é tão verdadeiro e não faz sentido em mais lado nenhum!
"Let's hear it for NY"!!!
Saudades?! Sim!!!
Patife
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O Palácio
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Novo hóspede do Palácio
Diz que desembarcou ali pelo Sodré para matar a sede e as fomes várias provocadas pelos longos meses em alto-mar, mas meteu-se numa briga à porta do Copenhaga e acabou por levar um tiro de um chulo que achou que 10 euros não chegavam para pagar o serviço da sua "menina" que nem 10 dentes tinha na boca.
Não sabe de onde vem nem como se chama, mas vou dar-lhe guarida lá em casa, a troca de histórias de piratas e aulas de navegação.
Alguém tem sugestões de nomes para este velho lobo do mar criado pela Vanessa?
Patife
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Nos 80s é que era
Antes de mais quero pedir desculpas aos dois leitores fiéis deste blog pela prolongada ausência de posts.
Em minha defesa tenho apenas a dizer que tamanho interregno se ficou a dever a um misto de preguiça, falta de vontade de fazer seja o que for e de ter mais no que pensar.
Agora ao que interessa.
Na 6a feira passada fui a uma festa cujo tema eram os anos 80.
Epá e que maravilha. De festa e de época.
Os anos 80 deram-nos os Europe, o Vanilla Ice, os ténis-bota, o Tactel (aquele material sintético e brilhante de que eram feitos os fatos de treino), os iôiôs, os walkmans, o Caprisonne, os Sugus, o View-Master e o Pisang-ambom.
E é impossível olhar para estas coisas sem expressar um "ah, eu tinha isso..." ou "nós ouviamos essa música nas festas de garagem enquanto andávamos na marmelada".
Foi uma época de ouro.
Mas há mais. Os 80s deram-nos o conceito tantas vezes exposto em boutiques de roupa da grande Lisboa, o famoso "Unissexo".
O Unissexo revolucionou a moda. É por isso que hoje existem camisas e gravatas cor de rosa e também por isso que um homem pode usar uma peça de roupa roxa sem que seja necessariamente gay. Necessariamente.
Nessa altura, não havia Zara nem H&M. Havia os Porfirios e o Balão. E a droga devia bater mais do que bate hoje, porque os gajos vestiam-se nos guarda-vestidos das namoradas. Usavam leggings, boleros, lenços na cabeça, écharpes esvoaçantes e tinham todos o cabelo da Bonnie Tyler.
Não é que isso seja bom ou deixe grandes saudades. Mas marcou.
Aos 80s!
Em minha defesa tenho apenas a dizer que tamanho interregno se ficou a dever a um misto de preguiça, falta de vontade de fazer seja o que for e de ter mais no que pensar.
Agora ao que interessa.
Na 6a feira passada fui a uma festa cujo tema eram os anos 80.
Epá e que maravilha. De festa e de época.
Os anos 80 deram-nos os Europe, o Vanilla Ice, os ténis-bota, o Tactel (aquele material sintético e brilhante de que eram feitos os fatos de treino), os iôiôs, os walkmans, o Caprisonne, os Sugus, o View-Master e o Pisang-ambom.
E é impossível olhar para estas coisas sem expressar um "ah, eu tinha isso..." ou "nós ouviamos essa música nas festas de garagem enquanto andávamos na marmelada".
Foi uma época de ouro.
Mas há mais. Os 80s deram-nos o conceito tantas vezes exposto em boutiques de roupa da grande Lisboa, o famoso "Unissexo".
O Unissexo revolucionou a moda. É por isso que hoje existem camisas e gravatas cor de rosa e também por isso que um homem pode usar uma peça de roupa roxa sem que seja necessariamente gay. Necessariamente.
Nessa altura, não havia Zara nem H&M. Havia os Porfirios e o Balão. E a droga devia bater mais do que bate hoje, porque os gajos vestiam-se nos guarda-vestidos das namoradas. Usavam leggings, boleros, lenços na cabeça, écharpes esvoaçantes e tinham todos o cabelo da Bonnie Tyler.
Não é que isso seja bom ou deixe grandes saudades. Mas marcou.
Aos 80s!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Isto anda parado, paradinho
.
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Não se escreve por aqui desde o Natal.
Éramos para ter feito um post sobre os presentes que recebemos, outro a pedir sugestões de sítios para passar o revelhão e ainda outro com as resoluções de ano novo + best off das figuras tristes no fim-de-ano.
Mas não escrevemos.
As nossas desculpas.
Promete-se mais actividade nos próximos tempos.
A gerência.
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Não se escreve por aqui desde o Natal.
Éramos para ter feito um post sobre os presentes que recebemos, outro a pedir sugestões de sítios para passar o revelhão e ainda outro com as resoluções de ano novo + best off das figuras tristes no fim-de-ano.
Mas não escrevemos.
As nossas desculpas.
Promete-se mais actividade nos próximos tempos.
A gerência.
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