quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Perdoai-lhes Allah, porque eles não sabem o que fazem

De quando em vez lá somos bombardeados por uma notícia que nos dá conta de uma qualquer carnificina perpetrada por terroristas islâmicos. Ou é um autocarro em Israel que rebenta à hora de ponta, ou é um comboio à pinha que explode em Madrid ou são uns aviões que chocam contra umas torres na América, causando o caos, o terror e a parvoíce de me forçarem a despachar pelo porão o meu champô, numa mala sem mais nada lá dentro, quando vou só ali a Barcelona passar o fim-de-semana.

Mas o que é que estes acontecimentos têm em comum, para além de habitualmente terem lugar ao dia 11 do mês?
São quase sempre levados a cabo por indivíduos que não se importam de se fazerem ir pelos ares, em troca da simples promessa de terem 40 virgens à sua espera no Paraíso.

E é isto que me faz confusão, caro leitor. Virgens? Se fossem 40 dançarinas exóticas profissionais, eu ainda percebia. Mas virgens?! Então um homem abdica da sua vida e mata mais não sei quantas pessoas para ir ter com 40 miúdas de 13 anos? Sim, porque hoje em dia já não existem virgens depois dessa idade.
Um acto que até poderia ser de enorme valentia e digno de admiração - uma pessoa dar a vida por um ideal - torna-se desta forma numa parvoíce, já que o o prémio é tão recompensador como uma ida a um espectaculo ao vivo do Noddy.

E o que é que o terrorista espera conseguir quando chega ao Céu e se depara com uma virgem? Estará ele à espera de sexo louco? De uma orgia sem precedentes? Só se for parvo. Porque para além de ter de lhe ensinar tudo, o terrorista esquece-se que uma virgem dá um trabalhão a “sacar”, principalmente se tiver 13 anos, estimado leitor. É preciso ir com ela ao Colombo ver comédias românticas ao Domingo, conhecer os pais, aturar e ter o aval das amigas dela, dizer-lhe que vão ficar juntos para sempre, etecétera, etecétera.

Eu acho que os senhores do Islão deviam dar atenção a isto. É que é por estas e por outras que o islamismo não tem muitos fãs no mundo ocidental. O que era bom era um tipo chegar ao Céu depois de um dia árduo de trabalho suicida e ser recebido por 40 ucranianas bombásticas (repare no uso genial do trocadilho. Já o tinha feito na primeira frase desta crónica e aposto que o leitor nem reparou). Ora se um homem tem a coragem de se rebentar todo com C4 (que aquilo ainda deve aleijar) e não se importa de ficar todo estraçalhado, com o corpo espalhado por sabe Allah onde, o mínimo que podiam fazer por esse pobre mártir, na minha opinião, era recebê-lo às portas do Céu com uma table dance. No mínimo. Isso é que era o Paraíso. Agora virgens…bah! Tenham juízo!

Patife

4 comentários:

Anónimo disse...

ahahaha.. boa pedro. O texto mostra raciocinio, está aprovado. ;)

Frederico Roberto disse...

muahhaahah. Se 1 dá-me trabalhem, imaginem 40!

inês munhá disse...

Olha que conversa deste mocinho. Freud diria...

Juanna disse...

Lindo! LOL!
Mas eu tenho cá para mim que o Allah os anda a enganar! Para estes tipos não há artistas de cabaret, não há virgens, nem o paraíso, sequer.
Se calhar eles curtem é chamar a atenção e ficar no céu a ver o fogo de artifício!